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domingo, 22 de julho de 2012

Modelo de atividade sobre doenças sexualmente transmissíveis.

Tema da Proposta: Prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis.


Objetivos a serem atingidos:

 Identificar os cuidados que devem ser tomados na prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis;
 Identificar os principais sintomas de doenças sexualmente transmissíveis;
 Divulgar na escola e comunidade escolar os resultados da pesquisa;
 Utilizar diferentes mídias para a realização da pesquisa, de modo a orientar o uso adequado das mesmas.

Público envolvido:

O trabalho será desenvolvido conjuntamente entre: alunos do ensino médio, professores, diretoria escolar, comunidade e demais segmentos da sociedade como, por exemplo, a secretaria de saúde.

Abordagem Pedagógica:

O tema abordado é de interesse geral e de utilidade pública na orientação para prevenção, cuidados e interação dos alunos com os acontecimentos importantes que ocorrem em nossa região e no mundo atualmente.

A mídia, principal veículo de transmissão de informações, se torna neste caso um importante coadjuvante na pesquisa e desenvolvimento do tema abordado.

Os alunos serão os principais atores desta pesquisa, à medida que buscarão informações através de pesquisas na internet, rádio e TV na coleta de informações sobre transmissão e cuidados em relação a doenças sexualmente transmissíveis.

Mídias a serem utilizadas:

- Computador;
- Internet;
- Rádio;
- TV;
- Aparelho de DVD;
- Gravador.

Etapas/Ações a serem realizadas:

ETAPA/ASSUNTO/DURAÇÃO:

PRIMEIRA - Pesquisa na Internet

- Organização das informações coletadas - 80 minutos

- 80 minutos

SEGUNDA - Assistir ao vídeo

- Debate - 15 minutos

- 25 minutos

TERCEIRA - Criar um programa de Rádio na escola - 40 minutos

QUARTA - Elaboração das frases

- Gravação das frases em CDs - 40 minutos

- 30 minutos



Referências Bibliográficas:

Disponível em: http://www.scribd.com/doc/6043516/Projetos-Integrando-Midias-Impressas. acessado em 17-02-10

http://www.pucsp.br/ecurriculum/artigos_v_1_n_1_dez_2005/vanikenskiartigo.pdf

domingo, 8 de julho de 2012

Fatores que influenciam no processo de aprendizagem

Entende - se por aprendizagem a mudança que se produz em um aluno do estado inicial para o estado final. A aprendizagem acontece na interação, captação e processamento dos estímulos que o aluno recebe do meio. Tomamos como consequência da aprendizagem algo que um aluno era incapaz de realizar (ex. cálculo, leitura, distinção de cores) e após o processo de aprendizagem tornou-se apto a realizá-lo. É importante salientar que a aprendizagem tem de nascer de um interesse, de uma necessidade de aprender cada vez mais.
                              
Em qualquer aprendizagem podemos distinguir duas dimensões: o processo seguido em sua realização e o produto ou resultado. Quanto à dimensão podemos subdividir em três grupos segundo o processo que a provocou: aprendizagem por percepção, por descobrimento guiado e por descobrimento autônomo, sendo estes três processos marcas de determinados intervalos.

As aprendizagens por descobrimento autônomo são mais frequentes nos alunos de pouca idade. À medida que vão se desenvolvendo e cada vez são mais frequentes as aprendizagens por percepção. Independente da forma como tenha sido o acesso ao aprendizado, esta pode ser classificada em função de uma segunda variável: o produto.

Segundo Sara Pain, Os fatores fundamentais a serem levados em consideração no diagnóstico de um problema de aprendizagem são: 

1. Fatores orgânicos: integridade anatômica e de funcionamento dos órgãos, funcionamento glandular, alimentação e condições de abrigo e conforto entre outros fatores; 
2.
 Fatores específicos: refere-se a certos tipos de transtornos na área de adequação perceptivo-motora, em especial aqueles que aparecem no nível da aprendizagem da linguagem, sua articulação e sua lecto-escrita, e se manifestam numa série de perturbações (ex-alteração da seqüência percebida); 
3.
 Fatores psicógenos: problema da aprendizagem pode surgir como uma reação neurótica à interdição da satisfação, seja pelo afastamento da realidade e pela excessiva satisfação na fantasia, seja pela fixação com a parada de crescimento na criança; 
4.
 Fatores ambientais: refere-se ao meio ambiente material do indivíduo, às possibilidades reais que o meio lhe fornece, à quantidade, à qualidade, frequência e abundância dos estímulos que constituem seu campo de aprendizagem habitual.
 

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Língua: uma produção social

         É sabido que a língua é uma produção social. Uma língua nasce da produção e reprodução cotidiana, localizada no tempo e no espaço da vida dos seres humanos. Numa sociedade como a brasileira, por exemplo, que por uma grande diferença econômica e política, divide e individualiza pessoas, isola-as em grupos, distribui-se a miséria entre muitos e concentra-se privilégios e riquezas entre poucos. E a língua não poderia deixar de ser uma expressão dessa exclusão social. Miséria e língua se misturam e se confundem.
            Nesse contexto, a escola acaba esquecendo que a educação também é um problema social, e encara-o como mero problema pedagógico. Não há respeito pelas condições de vida de seus frequentadores, impõe-lhes modelos de ensino que são produzidos para a conservação da injusta situação esboçada anteriormente. Sem fazer a verdadeira crítica do saber, a escola muitas vezes, na maioria das vezes, considera todo e qualquer conteúdo válido, baseando-se em preconceitos e “verdades incontestáveis”, dogmáticas.
Assim, professores tragicamente ensinam análise sintática para sujeitos que não se reconhecem como sujeito. E nessa escola, crianças passarão alguns anos tentando acertar o tipo de sujeito da oração, mas nunca serão os sujeitos de suas próprias histórias. 

quinta-feira, 28 de junho de 2012

A escola pode ter autonomia em relação à proposta do município?

A LDB nº 9. 394/96 deu autonomia às escolas, pois são elas próprias que devem elaborar e aplicar seu Projeto Político Pedagógico. Projeto esse que deve ser elaborado a partir da realidade da escola e na percepção da mesma sobre educação.

Não existe conteúdo programático listado a ser seguido, não há livros obrigatórios a serem adotados. E essa autonomia muitas vezes provoca o medo em quem se acostumou a trabalhar com o linear.

Repensar toda essa organização curricular, além de causar desconforto, traz o medo do desequilíbrio. Implica ainda mexer na forma hierarquizada das disciplinas e seus saberes. Essa hierarquização se dá de forma fragmentada, caracterizando assim, a escola tradicional.

Contudo, há de salientar que a escola do século XXI deve ter objetivos claros e concisos, para que não se confunda autonomia escolar com anarquia escolar.

O professor pode escolher seu método de ensino?

Primeiro, é preciso diferenciar método de metodologia. Método é um caminho que se percorre para se chegar a um fim. Metodologia é o estudo dos métodos, ou então as etapas a seguir em um determinado processo. Assim, o professor poderá usar de metodologia para provar que mesmo usando um método diferente do que lhe é proposto, o resultado poderá ser o mesmo. O que define se o método é ou não eficaz, é a qualidade do que o mesmo propõe. Um método pode ser muito eficaz para determinada situação, porém pode ser falho em uma situação diferente. Assim, o professor não só pode como deve escolher seu método de ensino. Contudo, deverá utilizar de metodologia para escolher o método mais adequado para sua realidade.

Reflexão sobre o uso de mídias na escola.

Creio que os recursos tecnológicos sempre estivem a disposição do professor. Não na questão física, mas no que se refere aos recursos que permitem acesso ao conhecimento. Afinal, o livro impresso também é uma mídia que disponibiliza informação. Creio que na maioria das vezes todo o problema está no despreparo metodológico do profissional que usará determinadas mídias. Afinal, ainda temos profissionais que não fazem uso correto do livro didático, utilizando-o como mero instrumento de “decoreba”. Então, o que diríamos do uso das TICs por esse tipo de profissional?

Acredito que antes de uma preparação para o uso das diversas mídias de informação, o professor deve ter uma preparação, ou melhor, uma reflexão sobre a sua metodologia e de sua proposta pedagógica, pois essas é que irão definir a utilidade das mídias de informação na construção do conhecimento. E esse é um processo lento e árduo, não há como negar. Porém, é preciso perseverar para mudarmos o ainda arcaico sistema educacional. Como dizia Raul: “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo, sobre o que é o amor, sobre quem eu nem sei quem sou”.

A TV E A SALA DE AULA

O mundo atual muda a cada instante. Para entendê-lo melhor, é necessário estar bem informado. O jornal, o rádio, a internet e para a maioria da população brasileira a televisão (principalmente) constituem as mais importantes fontes de veiculação de informação. Além das notícias, esses veículos, principalmente a televisão trás comentários e análises dos acontecimentos responsáveis pela feição do nosso mundo; sem contar os serviços prestados: roteiros, chamadas para espetáculos, anúncios, previsão do tempo etc.

Percebemos que nem é preciso levar o televisor até a sala de aula para que a TV esteja presente na escola, pois a cultura televisiva surge em comentários entre alunos e professores sobre determinados programas e personagens. Algum desenho de preferência das crianças, um fato bom ou ruim destacado pelos telejornais, uma competição esportiva do momento e até mesmo cenas de um capítulo de novela são exemplos de como a programação televisiva apresenta-se em outros momentos que não somente naqueles em que se assiste a ela.

A TV, assim como todos os outros meios de comunicação tem seu lado bom e seu lado ruim. Mesmo para se produzir “besteiras” ou comerciais que induzem as pessoas a comprarem algo ou a seguirem determinada tendência, há toda uma estrutura formada por pessoas dedicadas e talentosas no que fazem.

Pensa-se também que esta cultura televisiva é inútil e que, até mesmo, chega a atrapalhar o bom andamento da aprendizagem escolar. Quando muito, ao se falar em TV na escola, pensa-se em programas “educativos”, no sentido mais tradicional do que se entende por este termo, desconsiderando-se que “educativo” pode ser tudo e qualquer coisa presente no meio social, inclusive na TV, a depender das relações que se estabeleçam com ela.

Neste sentido é que a TV presente na escola passa necessariamente pela ampliação da consciência de todos – educadores e educandos – de que as informações disponíveis nos meios de comunicação fazem parte do processo de construção de conhecimentos, embora, na maioria das vezes, de forma inconsciente e até inconseqüente. Por isso, contemplar a programação televisiva para a pauta educativa das escolas requer alguns exercícios por parte dos educadores para que viabilizem processos de ensino e aprendizagem positivos.

Será que a maior parte dos professores realmente tiram proveito do vêem na TV? Será que assistem programas educativos? Selecionam as informações ou acreditam em tudo que é noticiado pelo principal telejornal do país? Ou será que simplesmente a grande maioria prefere ver a final do BBB?

Acho que já passou da hora de acabarmos com outro tipo de analfabetismo: o das imagens. E esse infelizmente, ataca professores e alunos de uma forma geral. Claro que há exceções. É preciso interpretar e pensar criticamente sobre a TV e sobre sua programação.

Assim, o professor deve ser o mediador de um processo no qual o aluno deverá pensar criticamente sobre o que vê.